segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Thank you for everything, Dad!


Mesmo eu me sentindo do jeito que eu me sinto contigo às vezes, mesmo não sabendo como lidar contigo, e não sabendo o tom de voz exato pra conversar eu te amo... Ontem era teu dia, pai. Queria te agradecer por eu estar aqui hoje, por nunca ter deixado faltar nada me pra mim nem pro Rodrigo.
Eu ainda me lembro de quando eu era criança... De quando a gente fazia barquinho de papel pra largar no Guaíba, de quando a gente andava de bicicleta juntos, de quando tu lia gibi da Turma da Mônica antes de dormir e tu sempre dormia no meio da história. Lembro de quando tu entrava no mar comigo pq eu tinha medo, quanto tu procurava conchinha na beira da praia, mergulhava comigo pra me mostrar os peixes e sempre me dava espinhos de ouriço ou garras de caranguejos, lembro de quando tu fazia uns desenhos engraçados misturando bichos diferentes em um mesmo, lembro de quando tu tentava brincar de boneca comigo todo sem jeito. Lembro de tudo isso e tenho saudade de quando eu era criança. Obrigada por tudo isso, pai. Obrigada por nunca ter me dado nenhum motivo pra eu me queixar do mais que pai que tu é e sempre foi pra mim.
Se hoje em dia existe algo errado entre a gente, não quero que tu te culpe por isso. Porque, na verdade, se existe um culpado esse sou eu e a minha falta de jeito pra demonstrar o que eu sinto por ti. Tu é e sempre foi um pai maravilhoso. Eu só espero que eu não deixe pra demonstrar tudo que eu sinto por ti no dia em que tu não esitver mais aqui, mas a gente só se dá conta do quanto cada pessoa é importante pra gente quando nos afastamos dela.
Obrigada por tudo, sempre. Desde eu estar aqui, até por me buscar em festas e me levar na delegacia chorando às seis e meia da manhã. Obrigada por ser o homem da minha vida. Te amo, pai. Feliz teu dia!

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