quinta-feira, 26 de novembro de 2009

todo carnaval tem seu fim

Veja, meu bem,
abre teus olhos
pois o fim sempre chega,
mesmo sem parecer fim

- pode ser início -

A perspectiva de fim é a gente que dá
depois que passa...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Virei a cara pra uma porção de pessoas conhecidas hoje de tarde pra simplesmente não ter que ouvir aquela porção de perguntas indesejáveis de conveniência. Culpei o calor, mas o fato é que hoje deixei um pouco da simpatia de lado e preferi me esconder.
Preferi deixar de lado o que eu era no tempo que convivia com essas pessoas; virei o rosto pra mostrar que mudei, mesmo não tendo mudado quase nada em dois anos. É esquisito, culpei o calor. Mas mais esquisito do que isso, é ver que tu mudou tanto por dentro enquanto muita coisa e gente, continua sempre igual. Por dentro, e mais ainda por fora.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Foi então que aquela voz que vem bem das entranhas da mente disse que eu precisava parar de me preocupar com os outros, parar de me preocupar com o problema dos outros, e por uma ordem no meu caos, não nos alheios. Ninguém se preocupa em organizar minha bagunça mental, em encaixotar e etiquetar meus sentimentos, ninguém. Ou quase ninguém, porque se eu pensar um pouco percebo que muita gente ajuda a me deixar menos caótica um pouco.
O final do ano vai chegando e começo a pensar em tudo que devia ter feito e não fiz, desde o com licença que não dei no onibus lotado até as coisas que fiquei devendo pra uma porção de gente e pra mim mesma também. Acho que preciso de férias, férias sossegadas no meu refúgio... O sossego vai ficar pra mais tarde, eu sei, mas sei também que em breve elas chegam. Até lá boto meu mundo em ordem, dou mais atenção pro que gosto e pra mim, vejo o que deixei pra trás e anseio de olhos fechados o que vem pela frente. A voz se cala, uma música calminha toca por aqui. Enfim, acho que as coisas começam a se ajeitar, mesmo eu não sabendo muito bem por onde. Enquanto deixo uma parte de mim pra trás, outras eu não consigo ver o fim tão cedo.

sábado, 7 de novembro de 2009

Summertime

Hush, baby, baby, baby, baby, baby,
No, no, no, no, don't you cry.
Don't you cry!

One of these mornings
You're gonna rise, rise up singing,
You're gonna spread your wings,
Child, and take, take to the sky,
Lord, the sky.

Until that morning
Honey, n-n-nothing's going to harm you now,
No, no, no, no, no, no, no, no, no,
Don't you cry,
Don't you cry,
Cry.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Nessa Vida | Locomotores

...
Se quiser viver feliz comigo
Eu faço valer a pena
Esperando o sol nascer
Falando sobre coisas boas
Escolher um som, cantar
Andar pela casa sem roupa


Amando sem fazer de conta
Querendo porque vai dar conta

Amando sem fazer de conta
Querendo porque vai dar conta
...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

meu refúgio

Voltar pra perto de ti de tempos em tempos tem sido meu refúgio da rotina dessa vida sem muitas cores. Saber que posso voltar e que quando eu voltar terei o mesmo carinho entre teus braços é o que conforta a minha (grande) saudade. Se hoje as coisas são tão boas assim entre a gente é, porque, de alguma maneira, as várias dúvidas que eu tinha foram deram lugar a certezas, e sei que isso vale pra ti também. Ao contrário de tudo que podia ter sido e não foi, vejo nós dois cada vez mais próximos, cada vez mais felizes, cada vez mais juntos. E sinceramente não quero nem consigo nos imaginar de outra maneira.
Mesmo sendo muitas as coisas que eu sequer imaginava serem possíveis do teu lado, ainda não entendo muito bem como nós dois continuamos imunes ao tempo; muito menos como eu caibo tão perfeitamente junto a ti numa rede no sereno ou numa cama pequena numa tarde quente de novembro. Queria entender, mas nem mesmo quanto tento explicar o que sinto encontro uma resposta. O que chega bem perto é dizer quanto te amo.