segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Foi então que aquela voz que vem bem das entranhas da mente disse que eu precisava parar de me preocupar com os outros, parar de me preocupar com o problema dos outros, e por uma ordem no meu caos, não nos alheios. Ninguém se preocupa em organizar minha bagunça mental, em encaixotar e etiquetar meus sentimentos, ninguém. Ou quase ninguém, porque se eu pensar um pouco percebo que muita gente ajuda a me deixar menos caótica um pouco.
O final do ano vai chegando e começo a pensar em tudo que devia ter feito e não fiz, desde o com licença que não dei no onibus lotado até as coisas que fiquei devendo pra uma porção de gente e pra mim mesma também. Acho que preciso de férias, férias sossegadas no meu refúgio... O sossego vai ficar pra mais tarde, eu sei, mas sei também que em breve elas chegam. Até lá boto meu mundo em ordem, dou mais atenção pro que gosto e pra mim, vejo o que deixei pra trás e anseio de olhos fechados o que vem pela frente. A voz se cala, uma música calminha toca por aqui. Enfim, acho que as coisas começam a se ajeitar, mesmo eu não sabendo muito bem por onde. Enquanto deixo uma parte de mim pra trás, outras eu não consigo ver o fim tão cedo.

Um comentário:

Nathalie disse...

Olá! Estava procurando por textos de Caio F. e acabei parando no seu blog com o conto "Para uma avenca partindo", o meu preferido. :)
Aí fui ver e vc também escreve! E muito bem.
Voltarei mais vezes. :D