segunda-feira, 2 de junho de 2008

LUTO.

Não importa o que eu diga, nem o que eu faça, nada disso que eu tente fazer irá diminuir a tua dor. Na verdade, eu não consigo nem imaginar o que tu sente, mas suponho que seja doloroso e ruim. Suponho que seja um gosto estranho o que tu sente agora na boca... E suponho que há um choro trancado na tua boca, um grito reprimido na tua garganta.
Sei que antes de dormir tu vai te lembrar das promessas que tu não cumpriu, dos eu te amo que tu não disse e de tantos outros casos pendentes, que ficaram pelo caminho. Eu certamente sentiria o mesmo. Mas realmente não consigo imaginar tamanha a tua dor, tamanho vazio no teu peito. Deixou saudades. Não. As pessoas deixaram. E (nos) deixam. Constantemente. Mas pai e mãe são eternos; pai e mãe não nos deixam.
Na verdade esses vazios significam o quão importante cada pessoa foi. As pessoas passam nas nossas vidas pra isso, para completar, e depois se irem. Deixarem buracos no coração. Hoje, vai ter mais uma estrela no céu. Onde quer que ele esteja, Vitória, ele está em um lugar muito mais bonito do que tudo que a gente imagina.
Todo mundo nos ensina tantas coisas todos os dias. Ninguém passa na nossa vida por acaso! Tu, Vitória Crespo, me ensina a ser mais forte à cada dia. Faz meu coração transbordar de alegria por te ter como amiga. Tenho tanto orgulho disso, tu não faz idéia. Imagino que ele sentia o mesmo, mas muito, muito maior.
Fica um vazio, um buraco... Há mais uma estrela no céu nessa noite fria de outono. Mais uma estrela pra te iluminar.

:~

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