sábado, 1 de novembro de 2008

Assim como o Caio Fernando Abreu, que já me tirou tantas vezes a sensatez e o sono, também me pergunto por que, raios, a gente tem que partir. Partir sem saber, mesmo com tantas e tantas evidencias, se tudo isso é realmente amor ou não. Sem saber porque a minha insegurança me priva de achar respostas e razões para o amor, mesmo ele sendo irracional. Partir e ao mesmo tempo ficar, e mesmo assim não achar nenhuma resposta, tampouco explicação. Partir à procura do porto-segura, da ilha perdida; à procura da resposta mais que óbvia e que mesmo assim não vejo e não compreendo.

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