terça-feira, 25 de março de 2008

"minha ilha perdida é aí, teu farol meu pôr do sol"

Acorda de manhã e sente, logo cedo, a brisa. Acorda meiocedo-meiotarde e vai pro colégio. São nove e trinta e ela não acordou ainda, vai lá e lava o rosto, que esporro a gente toma todo dia na escola, e ficar de olhos fechados é pura judiaria. São onze e vinte e cinco, só mais um sinal e bate pra saída. Agora é literatura, já sofri com química, inglês e história, mas literatura me conforta e me acolhe, faz até eu me esquecer que queria fugir no meu barquinho de papel ou num barco a vela, só(zinha) com uma viola ao pé do ouvido, em busca da ilha da fantasia ou de um farol abandonado.

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