domingo, 18 de abril de 2010

Não que eu estivesse (te/me/nos) esperando.
É que eu sempre espero demais (de você/de mim/de nós).

terça-feira, 13 de abril de 2010



A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.

Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu


(O último pôr-do-sol - Lenine)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Soluços na janela,
tropeços no escuro

Minha vida é uma longa espera
do que quero,
pois me falta, pois me tem.

Por isso, espero.
- sem pressas
(baixinho e quietinho) -

e ai de Quem me diga
Que a vida é breve, amada,
e o Amor mais breve ainda...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

amor anos 50

(para ouvir ao som de All my loving - The Beatles)

- Escuta essa música, tu vai lembrar de nós dois na motocicleta sem capacete
...
- E ela combina contigo.

*Só pra constar que esse diálogo real foi uma das coisas mais bonitas que já ouvi de alguém.

A tua presença

Mensagens constantes,
sinais constantes,

sorrisos no silêncio

sempre constando
Constantes.

Constante a certeza
de que já não posso mais
separar o eu de ti
(o teu do meu, o meu do nosso)

Mesmo quando somes, quando foges
quando olhas, quando cansas
quando evitas, quando calas

Tampouco quando
faz frio.