Tenho lido muito, pensado muito. Não lembro há quantos anos tive tantos momentos de introspecção. Não lembro também há quantos anos me sentia tão próxima da minha mãe. Descobrir-me doente me trouxe, apesar de tudo, coisas muito boas. Gostos que gosto de desfrutar lentamente, pouco a pouco, na boca.
Tenho unido forças pra voltar à rotina. Tenho preparado a mente e o corpo pra me adaptar a vida de antes, mas diferente do que eu era.
O corpo cansado pede trégua. Há dias melhores, há dias piores. Entre aprender a conviver com a dor e redescobrir meu próprio corpo, eu me descobri muito mais forte do que sempre pensei ser e é por isso que sigo. Amanhã é um novo dia e é preciso estar forte pro que tiver que ser. E o que tiver que ser, será.
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