Havia Marylins Monroes e toda gana de Fords, "I Love New York" teu vidro dizia. Teu cheiro lembrava James Dean que eu nunca vi e você me falava que eu já vivi. Teu relógio certeiro cortou minha lágrima, teu lenço em meu cabelo não deixou de sorrir e toda Chicago que havia em teu quarto você pôs aos meus pés e pediu pra eu não ir.
Você fez a cama e o jantar, quebrei teu espelho no meu dedo, você limpou meu azar. Sofia Loren também estava presente Le Homme, La Femme ensinava pra gente: O neoromantismo acabou por ficar. Só tenho pena do tango que eu massacrei ao dançar. Áfricas de ousadias nos navios pendentes, negro aflorava teu beijo mais quente afrontando meus lábios e eu pude sorrir.
Qualquer affair, qualquer delícia.
Alan Delon pode copiar teu cabelo e era meu o vestido vermelho que cheirou tuas mãos antes de mim. Havia qualquer condimento asiático, o filme no vídeo era muito mais rápido e teus olhos eram os meus que olhavam pra mim. A primeira lágrima no momento foi tua e estava tão perto que eu bebi.
Havia um blues, uma coca em lata. A saudade do que a gente não conhecia nos ensinou a refletir. Teu relógio certeiro cortou minha lágrima, teu lenço em meu cabelo não deixou de sorrir e toda Chicago que havia em teu quarto você pôs aos meus pés e pediu pra eu não ir.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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