Foi então que aquela voz que vem bem das entranhas da mente disse que eu precisava parar de me preocupar com os outros, parar de me preocupar com o problema dos outros, e por uma ordem no meu caos, não nos alheios. Ninguém se preocupa em organizar minha bagunça mental, em encaixotar e etiquetar meus sentimentos, ninguém. Ou quase ninguém, porque se eu pensar um pouco percebo que muita gente ajuda a me deixar menos caótica um pouco.
O final do ano vai chegando e começo a pensar em tudo que devia ter feito e não fiz, desde o com licença que não dei no onibus lotado até as coisas que fiquei devendo pra uma porção de gente e pra mim mesma também. Acho que preciso de férias, férias sossegadas no meu refúgio... O sossego vai ficar pra mais tarde, eu sei, mas sei também que em breve elas chegam. Até lá boto meu mundo em ordem, dou mais atenção pro que gosto e pra mim, vejo o que deixei pra trás e anseio de olhos fechados o que vem pela frente. A voz se cala, uma música calminha toca por aqui. Enfim, acho que as coisas começam a se ajeitar, mesmo eu não sabendo muito bem por onde. Enquanto deixo uma parte de mim pra trás, outras eu não consigo ver o fim tão cedo.
Um comentário:
Olá! Estava procurando por textos de Caio F. e acabei parando no seu blog com o conto "Para uma avenca partindo", o meu preferido. :)
Aí fui ver e vc também escreve! E muito bem.
Voltarei mais vezes. :D
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