Parada no instante anterior, onde os minutos do relógio marcavam vinte pras três de um dia meio cinza no céu e colorido demais nas minhas próprias nuvens, reparava na data no calendário: dezesseis de dezembro de dois mil e oito.
Doze centimetros a mais de cabelo e dois números a menos nas calças, mais ou menos dez quilos a menos. Olha pro calendário, poderia fazer um, dois, três anos e não mudar nada. Não que tenha mudado, ela continua a mesma. Só os contornos, rebites e retoques que se laçam diferentemente.
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