passado vestibular, correrias & estresses sinto que preciso transpor pras palavras os significados desse ano de passagem.
quando recebi a confirmação de que meu local de prova da ufrgs seria no campus do vale logo percebi que isso seria resgatar meu passado e anunciar meu futuro. cresci e respirei a agronomia durante toda minha vida escolar; nesse último ano, uma das coisas que mais senti falta era descer do ônibus com barulho de buzinas ao invês de passaros e das bergamotas no sol em boa companhia.
nos quatro dias de prova dormia tarde e acordava cedo, das 6:15 as 6:30 me dava ao luxo de quinze minutos que faziam passar na mente parte da minha existência e parte do significado do que, na verdade, aquelas provas representariam: não por questões, muito menos por conteúdos; o que me inquietava era (e ainda é) o quanto eu precisava crescer depois de um ano inerte.
agora, passado toda a reviravolta acalmo em mim algumas coisas, e anseio tantas e tantas outras. sou nova, eu sei, mas já tenho tantas coisas que me completam... acontece que a saciedade não tem inicio, nem fim. a felicidade também, quanto mais a gente se aproxima, mais ela se afasta.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
queria o dia de ontem há um ano atrás
ainda me lembro das horas que antecederam as outras tantas horas de viagem no último dia do ano pra te ver, e a minha angústia pensando que não chegaria a tempo de passar a virada contigo. hoje, a minha angústia é esperar e contar os dias que faltam pra gente se rever e se abraçar, como naquele dia 31 de dezembro.
ontem, eu queria o dia de ontem há um ano atrás. isso mesmo. se eu fechar os olhos ainda posso lembrar de tudo que antecedeu o nosso encontro até nos mínimos detalhes: a tua moto parando no meu portão, o portão se abrindo, aquele nosso abraço, aquele teu cheiro bom e a sensação de que eu tava protegida dentro daquele abraço.
se fosse agora, nada disso seria diferente. mas depois de conhecer e de sentir tanto carinho nas últimas horas do ano, tenho que admitir que essa virada de 2010 pra 2011 foi um tanto quanto sem graça. queria nossas coisas de novo, dividir um sorvete de melão contigo depois da meia noite, correr ruas, pegar vento e ver os fogos. eu vivo tão sozinha longe de ti que até as coisas mais pequenas me fazem falta nessa hora.
desejo tudo de melhor em 2011 pra ti, pra mim, pra nós, e um final feliz pra esse meu desejo de virada de ano feliz, se é que me entendes.
ontem, eu queria o dia de ontem há um ano atrás. isso mesmo. se eu fechar os olhos ainda posso lembrar de tudo que antecedeu o nosso encontro até nos mínimos detalhes: a tua moto parando no meu portão, o portão se abrindo, aquele nosso abraço, aquele teu cheiro bom e a sensação de que eu tava protegida dentro daquele abraço.
se fosse agora, nada disso seria diferente. mas depois de conhecer e de sentir tanto carinho nas últimas horas do ano, tenho que admitir que essa virada de 2010 pra 2011 foi um tanto quanto sem graça. queria nossas coisas de novo, dividir um sorvete de melão contigo depois da meia noite, correr ruas, pegar vento e ver os fogos. eu vivo tão sozinha longe de ti que até as coisas mais pequenas me fazem falta nessa hora.
desejo tudo de melhor em 2011 pra ti, pra mim, pra nós, e um final feliz pra esse meu desejo de virada de ano feliz, se é que me entendes.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
eu aceitaria com todas as primeiras, segundas e terceiras intenções:
- um colo teu essa noite
- uma companhia na rede, na brisa do mar
- um pé gelado encostando o meu
- cochicho no meu ouvido
- um abraçar de quase se juntar
- carinho gostoso
- amor venenoso
- esmagamento mútuo
- cócegas na barriga
- cócegas no pé
- risadas bobas
- banho de mar a noite
- coisas que não posso dizer aqui
- que me levasse em casa de madrugada
- passeios de motocicleta de noite no vento
- sorvete de melão
- suco de abacaxi
- beijinhos de bom dia, de boa noite, de despedida, de amorzinho
ah, cansei de listar, mas eu aceitaria tanta coisa que viesse de ti. pena que ainda tenho que esperar pra poder consumar tudo que escrevi aqui.
- um colo teu essa noite
- uma companhia na rede, na brisa do mar
- um pé gelado encostando o meu
- cochicho no meu ouvido
- um abraçar de quase se juntar
- carinho gostoso
- amor venenoso
- esmagamento mútuo
- cócegas na barriga
- cócegas no pé
- risadas bobas
- banho de mar a noite
- coisas que não posso dizer aqui
- que me levasse em casa de madrugada
- passeios de motocicleta de noite no vento
- sorvete de melão
- suco de abacaxi
- beijinhos de bom dia, de boa noite, de despedida, de amorzinho
ah, cansei de listar, mas eu aceitaria tanta coisa que viesse de ti. pena que ainda tenho que esperar pra poder consumar tudo que escrevi aqui.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
então, já parou pra pensar há quanto tempo se conhecem?
- hmm, quase três anos. respondeu quase sem pensar, pois sabia a resposta. mas essa pergunta a desacomodara, fazendo-a ter outras perguntas bobas: quanto dura o amor? será mesmo que ele é feito pra se contar?
talvez nunca fosse achar uma resposta, mas sabia muito sobre ela, sobre os dois. talvez tenham se gostado desde o momento que se viram, talvez não. sabia de tantas e tantas coisas dos dois, tantos detalhes, que não se preocupava em pensar no daqui pra frente.
tudo que ela tinham já a completava.
- hmm, quase três anos. respondeu quase sem pensar, pois sabia a resposta. mas essa pergunta a desacomodara, fazendo-a ter outras perguntas bobas: quanto dura o amor? será mesmo que ele é feito pra se contar?
talvez nunca fosse achar uma resposta, mas sabia muito sobre ela, sobre os dois. talvez tenham se gostado desde o momento que se viram, talvez não. sabia de tantas e tantas coisas dos dois, tantos detalhes, que não se preocupava em pensar no daqui pra frente.
tudo que ela tinham já a completava.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
não há pressa, não há passos. se tateio no escuro só ouço silêncios. se me calo, te escuto. deixei o melhor de mim perto de ti e, agora, não há mais volta. ou, até há, mas a volta e o futuro sempre tardam, já o presente é sempre tão breve.
não tenho pressa, tenho urgências. tenho um pedaço faltando, um vazio por dentro, um coração apertado, uma saudade sem fim. tenho passos descompassados, te tenho aqui. eu que não me tenho mais em mim?
não tenho pressa, tenho urgências. tenho um pedaço faltando, um vazio por dentro, um coração apertado, uma saudade sem fim. tenho passos descompassados, te tenho aqui. eu que não me tenho mais em mim?
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