quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Nessa Vida | Locomotores

...
Se quiser viver feliz comigo
Eu faço valer a pena
Esperando o sol nascer
Falando sobre coisas boas
Escolher um som, cantar
Andar pela casa sem roupa


Amando sem fazer de conta
Querendo porque vai dar conta

Amando sem fazer de conta
Querendo porque vai dar conta
...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

meu refúgio

Voltar pra perto de ti de tempos em tempos tem sido meu refúgio da rotina dessa vida sem muitas cores. Saber que posso voltar e que quando eu voltar terei o mesmo carinho entre teus braços é o que conforta a minha (grande) saudade. Se hoje as coisas são tão boas assim entre a gente é, porque, de alguma maneira, as várias dúvidas que eu tinha foram deram lugar a certezas, e sei que isso vale pra ti também. Ao contrário de tudo que podia ter sido e não foi, vejo nós dois cada vez mais próximos, cada vez mais felizes, cada vez mais juntos. E sinceramente não quero nem consigo nos imaginar de outra maneira.
Mesmo sendo muitas as coisas que eu sequer imaginava serem possíveis do teu lado, ainda não entendo muito bem como nós dois continuamos imunes ao tempo; muito menos como eu caibo tão perfeitamente junto a ti numa rede no sereno ou numa cama pequena numa tarde quente de novembro. Queria entender, mas nem mesmo quanto tento explicar o que sinto encontro uma resposta. O que chega bem perto é dizer quanto te amo.

sábado, 26 de setembro de 2009

há muito tempo que não escuto nada de novo

a mesma trilha sonora com o mesmo fim
não é hora de ouvir ska,
mas também não vou caminhando
até a rua Santo Inácio,
mesmo não querendo parar de andar,

pra lá e pra cá
pó pelos olhos e em todos os móveis da casa; final de setembro, calor primaveril e polém de flores nas narinas rosadinhas; espirro no silêncio.

passa o tempo, sopra o vento,
mudam as cores, renascem as flores

verão, outono, inverno, primavera e
verão.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

saudade



A luz
a paz da voz a voz em mim
é o amor que conduz e traz aqui
e diz som em nós e não tem fim.

O céu, o ar
o azul do azul daqui desse mar
desse chão
sertão de não terminar
se inundou coração.